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Bahia amargou mais uma derrota para o Flamengo: Ceni critica desempenho e lamenta a falta de evolução
Por Redação FutBahia em 06/10/2024 00:36
Bahia x Flamengo: Ceni lamenta derrota e falta de evolução
O Bahia, com o revés para o Flamengo, perdeu mais uma vez a chance de se aproximar do G-6 do Campeonato Brasileiro. A equipe tricolor, em um desempenho abaixo do esperado, foi derrotada por 2 a 0 na Fonte Nova, com gols de Ayrton Lucas e Alcaraz. Esse resultado ampliou o jejum do Bahia contra o Flamengo para 11 partidas, uma sequência de resultados negativos que tem gerado uma grande frustração para o técnico Rogério Ceni.
O técnico foi vaiado pelos torcedores após o jogo, um reflexo da indignação com o rendimento da equipe. Rogério Ceni, em entrevista coletiva, reconheceu a frustração da torcida e tentou explicar a situação. "Toda derrota incomoda, machuca. Não vencer o adversário, isso ao menos para quem gosta de vencer, incomoda. Sobre vaias, eu gostaria sempre que o torcedor estivesse feliz, mas quando a gente não consegue o resultado, independente contra quem seja, o torcedor paga o ingresso e é inerente ao trabalho ser vaiado. Ninguém gosta, todo mundo gosta de ser exaltado. Respeito esse lado do torcedor, vamos ter jogos difíceis e vamos tentar fazer o torcedor reagir de forma diferente, entregando bons resultados, mas é compreensível que o torcedor saia chateado", disse o técnico.
Ceni explica as escolhas e a falta de evolução do Bahia
Ceni também foi questionado sobre suas escolhas táticas, principalmente a opção por De Pena no lugar de Everton Ribeiro, que estava suspenso. O técnico explicou que a escolha se deu pela necessidade de manter o controle do jogo contra a forte pressão do Flamengo. "Nós treinamos com três atacantes, o Cauly para baixar naquela função, afasta ele do gol, tem mais característica de construção. A gente perderia o controle do jogo, sabíamos o Flamengo marcaria com pressão. De Pena substituto natural, treinamos durante a semana. A gente fez um bom início, De Pena também, depois perdemos confiança. Flamengo cresceu. Mas dentro das disponibilidades, trabalhamos de forma diferente e a escolha foi pelo De Pena", explicou.
Ceni também abordou as críticas em relação ao desempenho de alguns jogadores, como Thaciano e Jean Lucas. "Hoje o Thaciano perdeu boa chance. Torcedor leva isso em consideração. O Jean talvez pela minutagem, fisicamente cai um pouco. Natural oscilação. Bastante importante, tem maior força física do meio. Mas hoje errou acima do normal. Os jogadores do banco entraram. No meio tínhamos o Yago, infelizmente o Rezende se lesionou, o Nico a gente espera que nessas dez dias agora tenha condição de jogo contra o Cruzeiro. Dentro das alternativas tentamos fazer o melhor para a equipe. Claro que um jogo ou outro o jogador pode jogara abaixo, natural, e o torcedor cobra, vaia, enfim", disse.
Bahia precisa vencer para acalmar o coração do torcedor
Apesar da derrota, Ceni mostrou otimismo e afirmou que o Bahia continuará trabalhando para mudar o quadro e voltar a vencer. "De uma maneira simples é vencer os jogos, que é o melhor remédio para as vaias. São jogos contra bons times, que também têm qualidade e nem sempre que a gente consegue vencer. É uma campanha com muitas vitórias em casa, muito por conta do apoio do torcedor. Agora é continuar trabalhando, repetir, repetir, repetir, e ter mais felicidade na conclusão. Tivemos a primeira chance novamente. Tivemos a chance de empatar o jogo com o Juba, a bola que sobrou para o Arias na esquerda, e não na direita. Criamos oportunidades e precisamos jogar bem e vencer os jogos. Isso que acalma o coração do torcedor", destacou o técnico.
O Bahia terá um período de treinamento antes de enfrentar o Cruzeiro, em Belo Horizonte, no dia 18 de setembro. Ceni espera que o tempo de treinamento seja suficiente para corrigir os erros e melhorar o desempenho da equipe. "Tempo para nós e para o Cruzeiro é quase o mesmo. As ausências vão ser sentidas, o Caio é uma peça fundamental e vai ser sentida. O Arias temos dois jogadores para suprir a ausência. Vamos tentar usar esse tempo para encontrar os jogadores para cumprir as funções. Tentar melhorar finalização, puxada de contra-ataque, que a gente finalize melhor. Vamos enfrentar um time que constrói desde baixo, pela característica do Diniz, vamos ver como marcar melhor, pressionar melhor. Mas tempo não é garantia de resultado. Futebol não é ciência exata", analisou o técnico.
Bahia precisa encontrar solução para a fragilidade defensiva
Ceni também abordou a fragilidade defensiva do Bahia , principalmente contra times com maior força física. "No meio não temos essa característica de marcação. Agora, quem sabe, volta do Nico, Rezende ainda fora. Não temos essa característica, não é o caso de ser refém ou não. É o tipo de jogo que nós temos. Flamengo é forte fisicamente e muito bom tecnicamente. Dentro do que nós temos, é um time que precisa manter um estilo de jogo. Nico deve ter alguns minutos contra o Cruzeiro, mas é um modelo de jogo, De Pena não difere de Everton na parte física, Yago. Por isso o jogo de transição não funciona tão bem, precisamos ter o jogo de pé em pé por causa das peças disponíveis", finalizou.
O Bahia enfrenta o Cruzeiro no dia 18 de setembro, em Belo Horizonte. A equipe precisa de uma vitória para acalmar o coração do torcedor e retomar a confiança na busca por uma vaga na Libertadores.
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